9 de mar. de 2009

Ovinocaprinocultura



Com certeza aliados ou adversários, devem reconhecer o quanto o dep. Carlos Batinga foi importante para Monteiro em sua passagem como Prefeito por 08 anos.
Com seu espírito desenvolvimentista, Batinga logo percebeu que a redenção deste cariri seria a ovinocaprinocultura, a partir daí criou na estrutura do município o CENDOV (centro de desenvolvimento da ovinocaprinocultura), procurou parceiros como: Banco do Nordeste, Banco do Brasil, governos Estadual e Federal, SEBRAE, entre outros, dando inicio a um grande projeto de incentivo aos criadores e produtores rurais.

Doze anos após o término de seu mandato a frente da prefeitura de Monteiro, nota-se que inúmeras famílias sobrevivem desse projeto e mais ainda, a experiência vivida no cariri começa a despertar interesses internacionais, tanto é que haverá em São Paulo, entre os dias 10 a 14 de marco, no Centro de Exposições Imigrantes, uma feira internacional de Caprinos e Ovinos (Feinco).

O evento permitirá que o mercado discuta as principais necessidades do setor e que, principalmente, promova ações para o seu desenvolvimento. Segundo levantamento da FAO, o Brasil consome apenas 0,7 quilos de carne ovina per capta por ano, metade do consumido pelo México (1,4 quilos) e Argentina (1,5 quilos) e muito abaixo dos índices consumidos pela Nova Zelândia, um dos maiores produtores do mundo, que gira em torno de 39,7 quilos.

Do efetivo nacional de caprinos, 1,4 % encontra-se na Região Norte, 93 % no Nordeste, 2,4 % no Sudeste, 1,9 % no Sul e 1 % no Centro-Oeste. Com relação ao rebanho ovino, 2,8 % encontra-se na Região Norte, 49 % no Nordeste, 2,8 % no Sudeste, 40 % no Sul e 4,9 % no Centro-Oeste.

Se o projeto pensado por Batinga, há anos atrás, não fosse bom o Sul do país não estaria interessado em discutir o assunto. É uma pena que nem todos os políticos da região tenham uma cabeça pensante também.