Nove deputados da bancada federal da Paraíba podem ter que se explicar na Justiça por campanha eleitoral antecipada e improbidade administrativa. Tudo isso porque as assinaturas dos parlamentares da Paraíba constam em um panfleto produzido pelo Ministério da Cultura. O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Demóstenes Torres (DEM-GO), considera campanha antecipada panfleto que pede votos para parlamentares comprometidos com cultura.
A lista é subscrita por 336 parlamentares da Casa, e incluem os deputados paraibanos Damião Feliciano (PDT), Efraim Filho (DEM), Manoel Júnior (PMDB), Marcondes Gadelha (PSC), Romulo Gouveia (PSDB), Vital do Rego (PMDB), Wellington Roberto (PR), Wilson Braga (PMDB) e Wilson Santiago (PMDB).
Estão fora da lista os deputados paraibanos Armando Abílio (PTB), Major Fábio (DEM) e Luiz Couto (PT).
O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Demóstenes Torres (DEM-GO), avalia que o episódio é grave e promete encaminhar denúncia ao Ministério Público Federal (MPF). “É preciso respeitar a lei. Esse é um folhetim criminoso”, disparou Demóstenes.
