As investigações comprovaram que ambulâncias eram vendidas a prefeituras de todo o Brasil em licitações dirigidas e superfaturadas, com a ajuda de emendas dos Deputados e senadores. A maioria das concorrências era vencida pela Planan, do empresário Luiz Antônio Vedoin, que admitiu o pagamento de propina aos parlamentares para garantir o negócio.
Cerca de 285 pessoas estão denunciadas pelo Ministério Público. A Justiça Federal de Mato Grosso informou à Polícia Federal que já foram julgados 17 processos. Outras 211 ações ainda estão em tramitação na 2º Vara Federal em Mato Grosso. Existem outras ações em curso nos estados de Rondônia e São Paulo.
Dos 33 parlamentares envolvidos com a máfia dos sanguessugas, apenas cinco conseguiram a reeleição em 2006. Além dos paraibanos Marcondes Gadelha e Wellington Roberto, os deputados João Magalhães (PMDB-SP), Pedro Henry (PP-MT) e Wellington Fagundes (PR-MT).
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