4 de jan. de 2010

Mágoa dos Cunha Lima


Em entrevista ao blog do Carlos Magno, colunista do portal PB Agora, o ex-deputado Gilvan Freire (PMDB) fez duras críticas sobre o tempo em que desfrutava do convívio com o grupo Cunha Lima. Segundo o ex-parlamentar, a relação com o grupo tucano começou a ficar estremecida na eleição passada, quando Gilvan disputou um mandato de deputado federal.

Ele disse que, na época, os membros do clã Cunha Lima não só se omitiram de lhe dar apoio, mas atuaram em suas bases políticas, minando sua candidatura.Gilvan disse que houve um pedido do então candidato a deputado federal Ronaldo Cunha Lima ao filho, Cássio Cunha Lima, então governador da Paraíba, para ser o mais votado do Estado.

“Ronaldo pediu a Cássio para ser o mais votado. Cássio, então, passou a trabalhar a eleição de Ronaldo de todo o jeito e me atrapalhou”, disse.Ele lembra que se reuniu com Cássio para buscar uma solução. “Reuni-me com Cássio e pedi apenas para que ele não me atrapalhasse.

Eu vivia uma situação interessante. Eu ia para o palanque, pedia voto para Cássio e ele ia nas cidades onde eu atuava politicamente, como em Patos, por exemplo, e pedia votos para Ronaldo”.

Gilvan ainda disse ao Blog que, mesmo com toda a investida pessoal de Cássio e de seus aliados mais próximos, a tática não deu certo. “Vitalzinho e Rômulo foram mais votados que Ronaldo em Campina Grande e eu fui mais votado que Ronaldo em Patos, o que mostra que essa atitude burra e desleal entre aliados não leva a nada”.